Até metade do século XIX, a rizicultura foi a principal atividade econômica do Japão. Isso mostra o espírito trabalhador do povo japonês, que ao longo da história precisou conquistar um meio natural inóspito particulamente para as atividades agrícolas. Apenas 16% do território japonês é formado por planícies, onde a atividade agrícola é mais fácil.
Durante alguns anos após a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial, a economia da nação ficou quase totalmente paralisada em virtude da destruição causada pela guerra, com uma séria escassez de alimentos, uma inflação descontrolada e um agressivo mercado negro. A nação perdeu todos os seus territórios de além-mar e a população ultrapassou a marca dos 80 milhões de habitantes, com o acréscimo de cerca de seis milhões de repatriados do exterior. Fábricas foram destruídas pelo fogo dos ataques aéreos. A demanda interna caíra com a cessação das encomendas militares e o comércio exterior era restrito pelas forças de ocupação. Mas o povo japonês começou a reconstruir a economia devastada pela guerra, auxiliado no início pela ajuda à reabilitação dos Estados Unidos. Em 1951, o Produto Nacional Bruto foi recuperado ao nível de 1934-36. O crescimento populacional inibiu a recuperação da renda per capita da nação, mas em 1954 esse indicador também recobrou o nível de 1934-36 em termos reais. O pessoal militar desmobilizado e os civis desconvocados juntaram-se ao mercado de trabalho proporcionando uma larga oferta de trabalhadores para a reconstrução econômica no início do período do pós-guerra.